segunda-feira, março 21, 2011

::Nicole::
Acho que eu deveria morar com a Nicoleta, porque ela me lembraria e, o mais importante, não me deixaria cair na preguiça, para fazer tudo o que devo fazer.

::My headphones saved my life::
Can I walk with you - India.Arie

I woke up this morning you were the first thing on my mind
I don't know were it came from all I know is I need you in my life, yeah
You make me feel like I can be a better woman
If you just say you wanna take this friendship to another place

Can I walk with you through your life
Can I lay with you as your wife
Can I be your friend 'till the end
Can I walk with you through your life

You've got me wondering if you know that I am wondering about you.
This feeling is so strong that I can't imagine you're not feeling it too.
You've known me long enough to trust that I want what's best for you.
If you want to be happy then I am the one that you should give your heart to.

Now everyday ain't gonna be like the summers day.
Being in love it really ain't like the movies screen.
But I can tell you all the drama aside you
And I can find what the worlds been looking for forever.
Friendship and love together.

Can I walk with you in your life?
Till the day that the world stops spinning.
Can I walk with you in your life?
Till the day that my heart stops beating.
Can I walk with you in your life?
Can I walk with you
Till the day that the birds no longer take flight
Till the moon is underwater
Can I walk with you
Can I walk with you

This is the moment I've been waiting for
You are everything I've been looking for
Can I walk with you as your wife

::Mudança::
A pior coisa de procurar casa para morar é o esforço que se faz para não cair na tentação de desistir e pegar  o que talvez não seja a melhor opção. É como escolher uma calça jeans, e depois que você compra, pare de olhar as vitrines, senão acaba achando uma melhor e mais barata. Com o mercado imobiliário explodindo em Sampa é difícil não se dar por vencida, e pobre, e resolver ficar na casa dos pais nos próximos malditos anos de São Paulo. Duro! É tudo tão caro, tão absurdo, tão pequeno, acabado, cada vez é um defeito. Eu queria pegar o banheiro daquele apê longe, juntar com a cozinha daquele caro, o quarto daquele perto com a sala daquele vintage, e montar meu apê perto do trabalho, do metrô e de fácil acesso à USP. Será que é pedir demais?

::Desistir::
Hoje eu acordei sem as certezas que inventamos para a vida.
É com essa frase que gostaria de meu mais novo livro. Sim, já tenho vários. Guardados em algum lugar do meu cérebro esperando pela coragem dessa wannabe-escritora. Como muitos outros dos meus projetos, estão abandonados na sarjeta da minha mente, várias histórias e ideias me perseguem por tempos e jamais se concretizam. Assim como o projeto de artigo sobre o texto esquecido de Eric Rohmer que foi jogado para escanteio no fim da faculdade, há os livros sobre as histórias das minhas avós, mirabolantes e tristes, e que têm até mesmo título e capa. A história de um sonho louco que tive com uma maldição envolvendo sexo e mortes, e agora esse monólogo-urbano-paulista.

Um comentário:

Nicole disse...

Também acho que eu devia morar com você. Iam ser duas duras morando juntas, olha só que feliz! E eu ia cozinhar E lavar a louça, então você não ia ter com o que se preocupar.

Querida, honra profunda de ter sido citada no seu blog. Ou melhor, de você ter feito uma dedicatória inteira só para mim. Quem me dera que, na vida, todas as amigas fossem como você.

Quanto ao desistir, isso não existe. Existe o protelar, o jogar para a frente, o desacreditar. Mas o desistir não faz parte de você. Você é feita de persistência.

Até quinta.
Beijos e beijos,

Nicole.