sexta-feira, abril 20, 2007

::My headphones saved my life::


She Bop - Cyndi Lauper

We-hell-i see them every night in tight blue jeans
In the pages of a blue boy magazine
Hey Ive been thinking of a new sensation
Im picking up
good vibration
Oop--she bop
Do I wanna go out with a lions roar
Huh, yea, I wanna go south n get me some more
Hey, they say that a stitch in time saves nine
They say I better stop--or Ill go blind
Oop--she bop--she bop
She bop--he bop--a--we bop
I bop--you bop--a--they bop
Be bop--be bop--a--lu--she bop,I hope he will understandS

Hey, hey--they say I better get a chaperone
Because I cant stop messin with the danger zone
No, I wont worry, and I wont fret--Aint no law against it yet
--Oop--she bop--she bop--She bop--he bop--we bop...


::Pintar ou fazer amor e A Casa dos Budas Ditosos ou uma educação sentimental para a moral::


Apesar do carnaval, das praias e do calor que, aparentemente, promovem a nudez propagandeada por nós mesmos sabre o Brasil, o brasileiro é um reprimido, na melhor das hipóteses, um hipócrita.
Os americanos são puritanos mas, okay, muitos deles são realmente puritanos. O brasileiro é reprimido por uma moral tradicionalmente católica e agora piorada. Países como Itália, Espanha e Portugal, dos quais somos depositários, muitas vezes discutem em seus filmes e livros as conseqüências dessa tão enraizada cultura do pecado pregada pela Igreja e presente até mesmo nas famílias de tradição não religiosa.
Mas será o brasileiro realmente reprimido ou meramente hipócrita? As piadas mais famosas no Brasil, depois das de português, são as de corno; ainda comete-se a animalidade (coitados dos animais) de matar por vingança ao adultério, mas muitos traem, traem loucamente. E aqui não critico ao adultério, nada contra, é tudo uma questão de assumir, que se traia, mas que se assuma. Aliás, devemos pensar uma relação entre as piadas de cornos serem sobre homens traídos e a violência ser contra a mulher.
A hipocrisia está nesse "não me toques", tudo um choque, um rubor coletivo, enquanto entre quatro paredes acontece de tudo. ASSUMAM. Gritemos alto todos nossos pecados e perversões e daqui algum tempo, depois de tanta gritaria, não serão mais chamados assim os nossos desejos.
A peça, baseada no livro de João Ubaldo Ribeiro, A Casa dos Budas Ditosos abriu minha mente para muitas coisas. Uma senhora sexagenária conta sua vida inteira pelo aspecto sexual e, a despeito dos mais conservadores, é invejável. Ao final da peça ela fala para que coloquemos as mãos nos "ógãos genitais" de nosso vizinho de poltrona, será que alguém fez isso? Se a peça não fosse tão cara eu assistiria de novo e no final faria o que ela sugere. Qual o real problema? Não vai arrancar pedaço.
O filme Pintar ou fazer amor, embora num registro totalmente distinto, também aborda a questão da liberdade sexual, é uma poesia em filme, uma ode extremamente sexy. Os diálogos, a trilha sonora, o cenário, tudo faz dar vontade de estar naquele filme e de se apaixonar loucamente.
Precisamos urgentemente colocar o sexo na boca do povo (com ou sem duplo sentido) não como uma coisa pervertida da qual se ri ou sobre a qual se fala baixo, devemos falar como falamos de política, culinária, com um pouco mais de entusiasmo, é claro.

::Sábias Palavras::

"A primeira lei que a natureza me impõe é gozar à custa seja de quem for."
"Um prazer nunca é um erro!"
"Tudo é ótimo quando em excesso."
Marquês de Sade

::Curtindo a vida adoidado::


Ultimamente tenho procurado ouvir muitas das bandas comentadas nos jornais e nessas você pode acabar descobrindo muito lixo mas também muitas pérolas, uma boa é a banda de garotas The Long Blondes com o álbum Someone to drive you home.
Uma exposição muito bacana em cartaz em Sampa é a do Museu do Salvador Allende no prédio da Fiesp, vale a pena a visita, gratuita, para ver de tudo um pouco.

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